segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Nanotecnologia e Cancro

O objectivo do Instituto Nacional de Cancro dos Estados Unidos é utilizar a Nanotecnologia (sem dúvida um dos avanços tecnológicos significante de nossos tempos), para eliminar antes de 2015 as mortes e o sofrimento causados pelo cancro. Neste sentido as investigações actuais se centram em como utilizar a Nanotecnologia para mudar de forma radical a capacidade da medicina para diagnosticar, compreender e tratar o cancro.
Investigações já realizadas conseguiram desenvolver nano-aparelhos capazes de detectar um cancro na fase muito preliminar, localizá-lo com extrema precisão, proporcionar tratamentos especificamente dirigidos às células malignas e medir a eficácia dos ditos tratamentos na eliminação das células malignas. Mas as investigações continuam, e são tais os últimos avanços tecnológicos neste campo, que cientistas experientes acreditam que a Nanotecnologia pode se transformar num instrumento base no diagnóstico, tratamento e prevenção desta doença mortal.
Graças a outro grande projecto, o Human Genome Project os cientistas sabem cada vez mas sobre o desenvolvimento do cancro, o que por sua vez cria novas possibilidades para atacar a base molecular desta doença. Não obstante, até agora os investigadores não dispunham das inovações tecnológicas necessárias para converter importantes achados moleculares em benefícios directos para doentes oncológicos. É aqui onde a Nanotecnologia pode assumir um papel chave, através de avanços tecnológicos e ferramentas capazes de transformar a forma de diagnosticar, de tratar e prevenir da medicina actual.


Fonte:
http://www.euroresidentes.com/Brazil/avancos/Avancos_Nanotecnologia_Cancer.htm (adaptado)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tecnologia e medicina: juntas, podem fazer da ficção uma realidade para pacientes

Mão artificial, olho biónico e sistema robótico que se encaixa no corpo e ajuda a carregar peso são algumas das novidades


A tecnologia já faz parte das nossas vidas há tempos. Porém, além das maravilhas que pode fazer pelo entretenimento, pela comunicação e pela segurança, os avanços tecnológicos, quando aplicados no campo da medicina, podem surpreender ainda mais.

A Experimental Biology é um encontro anual de cientistas que ocorre nos EUA onde são apresentados projectos e estudos ligados à biologia experimental, como sugere o nome.

Na feira deste ano, cujo tema foi "Avançando a Fronteira Biomédica", os pesquisadores exibiram diversos equipamentos que pareciam ter saído de alguma ficção científica, como RoboCop ou Bionic Man.

Robôs e membros artificiais

Um exemplo é o sistema robótico desenvolvido pela Universidade da Califórnia chamado BLEEX, que se encaixa no corpo humano como uma peça de roupa e, imitando todos os seus movimentos, o auxilia a levantar pesos.

O sistema já havia sido apresentado em 2004, mas está em um ponto de desenvolvimento mais avançado a esta altura. No momento, é produzido para o uso militar e industrial, mas seus criadores estão trabalhando no sentido de, em cerca de três anos, o disponibilizar para cidadãos comuns que tenham dificuldade para andar e carregar peso.

Outro projecto apresentado foi o da mão artificial Dextra, da Universidade de Rutgers. Partindo do pressuposto de que, no caso de amputação da mão, os músculos e a parte do cérebro responsável pelos seus movimentos continuam intactos, os cientistas produziram um sistema, que recebe os sinais de sensores ligados à parte mutilada e os traduz em pequenos movimentos.

Até agora, movimentos bruscos ainda não são possíveis, mas dá para realizar tarefas mais simples como girar a chave na fechadura, abrir portas ou apanhar objectos de uma mesa, por exemplo.

Olho biónico

A área de oftalmologia não ficou de fora. Médicos da universidade de Stanford desenvolveram uma das mais chamativas das novidades: um olho biónico. Com o dispositivo, quem perdeu a visão por causa da perda de foto-receptores da retina pode voltar a enxergar, pelo menos em parte.

São implantado um chip sensível à luz menor que um grão de arroz e uma pequena bateria solar no olho deficiente que, com o auxílio de um computador portátil do tamanho de uma carteira, estimulam as células da retina a reconhecer imagens.

Os testes em cobaias animais mostraram que o resultado é possível, e a meta dos estudiosos é conseguir ampliar a visão proporcionada de forma a permitir que os usuários reconheçam rostos e leiam placas grandes.

Fonte:
http://dinheiro.br.msn.com/especiais/tecnologia/artigo.aspx?cp-documentid=4140125

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Saúde cardíaca dos norte-americanos piorou desde o 11 de Setembro

O stress derivado dos atentados de 11 de Setembro de 2001 teve consequências nefastas para a saúde cardíaca dos norte-americanos, mesmo para aqueles que não estiveram directamente ligados ao acto terrorista, revelam investigadores.

Na primeira investigação feita do género, publicada na edição de Janeiro do jornal «Archives of General Psychiatry», dos investigadores da Universidade de Irvine, na Califórnia, estabelece-se uma ligação entre os atentados, ocorridos em Nova Iorque e Washington, e um aumento de 53 por cento dos problemas cardíacos na população adulta que foi alvo de estudo nos três anos que seguiram o 11 de Setembro.

A maioria assistiu em directo aos atentados através da televisão e um terço não teve qualquer tipo de ligação com estes.

A maior parte dos indivíduos que não apresentava nenhum factor de risco, como os fumadores e os obesos, sofreram um declínio da sua saúde cardíaca, segundo os investigadores.

«Parece que os atentados do 11 de Setembro foram tão importantes, que a cobertura efectuada pelos media transmitiu stress suficiente aos telespectadores que reagiram de uma forma que contribuiu para aumentar os seus problemas cardíacos», afirmou Alison Holman, principal autora da investigação.

Esta investigação foi conduzida ao longo de três anos e abrangeu 1.500 adultos.


Fonte:

Diário Digital / Lusa

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Governo britânico regulará homeopatia e outros tratamentos alternativos

O governo britânico pretende regular pela primeira vez a aromaterapia, a reflexologia, a homeopatia e outros tratamentos alternativos, cada vez mais populares no Reino Unido, indica hoje o jornal “The Times”.



O novo Conselho para a Saúde Natural, que tem apoio do príncipe Charles, poderá desta forma proibir o exercício desse tipo de práticas a eventuais charlatões e a profissionais incompetentes ou descuidados.

O órgão ficará encarregado de criar padrões mínimos capazes de garantir que aqueles que praticam estas medicinas alternativas estejam devidamente qualificados para isso.

Os pacientes poderão, por sua vez, fazer possíveis queixas à entidade, inspirada no já existente Conselho de Clínicos Gerais.

Embora o sistema seja inicialmente voluntário, as autoridades acreditam que ele seja aceito por todos os praticantes, pois será uma garantia de qualidade que o público levará em conta.

O organismo só aceitará o registro dos profissionais que tenham completado um curso reconhecido oficialmente, estejam devidamente assegurados e assinem um código de conduta.

Segundo algumas pesquisas, 68% dos cidadãos do Reino Unido acham que os tratamentos alternativos são tão válidos quanto os convencionais.

No entanto, há muito tempo as autoridades estão preocupadas com o fato de que actualmente qualquer pessoa pode se dedicar à acupunctura, ao herbalismo e a outras práticas do tipo.

De acordo com uma pesquisa do “Times”, três em cada quatro pessoas acham que aqueles que praticam esses tratamentos alternativos estão devidamente formados e autorizados para fazê-lo.

Entre as práticas que as autoridades de saúde regularão estão ainda as massagens, a osteopatia craniana, o shiatsu, o reiki e as chamadas técnicas de Alexander e de Bowen.

O Conselho para a Saúde Natural, promovido pelo príncipe Charles, será formado por uma série de pessoas nomeadas graças a um processo independente e haverá uma clara divisão entre o organismo e os entes profissionais representativos dos distintos tratamentos regulados.


Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u360471.shtml


Medicamento português à venda nos EUA


Antiepilético da Bial só será comercializado em finais de 2009

Pela primeira vez, um medicamento português vai ser vendido nos EUA no Canadá. Só com a assinatura do contrato de licenciamento, a empresa farmacêutica, Bial, traz para Portugal 50 milhões de euros.

Foram precisos 14 anos de investigação para que a Bial criasse um novo medicamento para a epilepsia. As vantagens do fármaco, na melhoria da qualidade de vida dos doentes, foram agora reconhecidas por uma empresa norte-americana, que quer comercializar o produto.
A licença de venda rendeu, num processo inicial, 50 milhões de euros, mas a receita sobre esta venda poderá atingir os 120 milhões.
O medicamento só comecará a ser comercializado em finais de 2009, assim que a autoridade norte-americana, que regula o sector, aceite o registo do produto.
Na investigação deste fármaco para a epilepsia, a Bial investiu, nos últimos dez anos, cerca de 250 milhões de euros.
Dinheiro que esperam vir a recuperar assim que se inicie a comercialização do fármaco.
A empresa conta estender, também em 2009, a venda do medicamento à Europa e ao Japão.

Fonte:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20080102Medicamento+portugues+a+venda+nos+EUA.htm